|
|
Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
05/04/2018 |
Data da última atualização: |
05/04/2018 |
Tipo da produção científica: |
Folder/Folheto/Cartilha |
Autoria: |
PANDOLFO, C. (Coord.). |
Título: |
Relatório Final do Projeto VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA PARA A AGRICULTURA EM SANTA CATARINA. |
Ano de publicação: |
2018 |
Fonte/Imprenta: |
Florianópolis: Epagri, 2018. |
Páginas: |
86 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A variabilidade climática exerce influência nas diversas atividades de cada região, especialmente na produção agrícola. Na análise das variáveis climáticas, um pesquisador pode deparar-se com algumas dificuldades com diferentes proporções; avaliar o que não é linear em termos de fenômenos atmosféricos desperta a atenção para a variabilidade climática (SLEIMANN E SILVA, 2008; FERREIRA, 2005).
Reconhecendo-se a importância da variável precipitação pluvial, principalmente para a agricultura é que se faz necessário um estudo de sua variabilidade objetivando subsidiar o planejamento agrícola do Estado de Santa Catarina, minizando as frustrações de safras e otimizando os recursos naturais utilizando uma base de dados atuais.
A avaliação de diferentes alturas pluviais, do ponto de vista probabilístico, é uma informação pouco utilizada. Como consequência, a média aritmética é a estimativa considerada quando se quer avaliar a quantidade de água proveniente das chuvas. Em se tratando de precipitação anual, nada há que desabone o uso da média, já que a sua distribuição se aproxima da normal, entretanto, para períodos menores, como mensais, decendiais e pentadais, a distribuição da variável geralmente se afasta muito da normal. Nestes casos deve-se ajustar aos dados uma outra distribuição e, a partir dela obter as informações possíveis. Uma distribuição que tem sido usada com sucesso é a distribuição gama com dois parâmetros. Inúmeros autores têm sugerido o uso da distribuição gama, para o estudo de probabilidade de ocorrência de chuvas em diferentes condições climáticas no Brasil (ARRUDA & PINTO, 1980, CASTRO NETO & SILVEIRA, 1983, ASSIS, 1993, MASSIGNAM, 1993, CUNHA et al., 1997, SILVA 2006).
Têm-se claro a importância da caracterização do regime temporal das séries de precipitação e das informações saídas do balanço hídrico para caracterização de deficiências e excessos, bem como as disponibilidades hídricas. No entanto, apesar do balanço hídrico desenvolvido por Thornthwaite (1955) ser um conceito simples, muito tem auxiliado nos processos de zoneamento agroclimático, classificação climática e demanda de água para irrigação. Um dos aspectos contraditórios no uso desta metodologia é a confusão que muitos usuários fazem entre água armazenada no solo e água disponível. Tal fato com certeza aumenta as contradições sobre os resultados obtidos e a comparação com outras regiões do globo, sob cultivo com diferentes culturas (FERREIRA, et al. 2001).
Em diversos momentos da pesquisa climatológica e agrometeorológica na Epagri foram rodados os balanços hídricos com diversos ajustes de metodologia, mas não existe uma publicação que leve em consideração as informações do balanço hídrico geradas com a diferenciação de CADs em função das diferentes classes de solos existentes no Estado de Santa Catarina. Mesmo no Zoneamento Agrícola realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), os balanços levam em consideração as CADs médias para somente três tipos de solos (argilosos, médios e arenosos). No entanto, as informações sistematizadas não são publicadas em revistas de cunho científico, somente em portarias do MAPA.
Outro aspecto importante a ser abordado é a evolução metodológica das análises utilizadas em Sistemas Geográficos de Informações com aplicações em geoestatística, os quais promovem melhorias na qualidade de informações georreferenciadas e espacializadas justificando a reanálise, por exemplo, dos dados de precipitação efetuadas há longo tempo, além da aplicação nesse projeto, também para a identificação de regiões homogêneas em relação as CADs favorecendo a aplicação do balanço hídrico.
As práticas de manejo e os fatores de formação do solo, sobretudo a relação solo-relevo, influenciam fortemente a variabilidade espacial de atributos do solo, como a densidade e textura entre outras propriedades físico hídricas relacionadas. Essa variabilidade afeta diretamente a CAD. Dessa forma, a utilização de valores fixos de CAD, comumente utilizados em estudos de balanço hídrico, pode comprometer os resultados obtidos. Propõe-se então, através deste projeto de pesquisa, um mapa de CADs regionalizadas para o Estado de Santa Catarina. MenosA variabilidade climática exerce influência nas diversas atividades de cada região, especialmente na produção agrícola. Na análise das variáveis climáticas, um pesquisador pode deparar-se com algumas dificuldades com diferentes proporções; avaliar o que não é linear em termos de fenômenos atmosféricos desperta a atenção para a variabilidade climática (SLEIMANN E SILVA, 2008; FERREIRA, 2005).
Reconhecendo-se a importância da variável precipitação pluvial, principalmente para a agricultura é que se faz necessário um estudo de sua variabilidade objetivando subsidiar o planejamento agrícola do Estado de Santa Catarina, minizando as frustrações de safras e otimizando os recursos naturais utilizando uma base de dados atuais.
A avaliação de diferentes alturas pluviais, do ponto de vista probabilístico, é uma informação pouco utilizada. Como consequência, a média aritmética é a estimativa considerada quando se quer avaliar a quantidade de água proveniente das chuvas. Em se tratando de precipitação anual, nada há que desabone o uso da média, já que a sua distribuição se aproxima da normal, entretanto, para períodos menores, como mensais, decendiais e pentadais, a distribuição da variável geralmente se afasta muito da normal. Nestes casos deve-se ajustar aos dados uma outra distribuição e, a partir dela obter as informações possíveis. Uma distribuição que tem sido usada com sucesso é a distribuição gama com dois parâmetros. Inúmeros autores têm sugerido o uso da distribuição gama, par... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
balanço hídrico; CAD; estiagem; precipitação. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
|
|
Marc: |
LEADER 04900nam a2200169 a 4500 001 1127231 005 2018-04-05 008 2018 bl uuuu t 00u1 u #d 100 1 $aPANDOLFO, C. 245 $aRelatório Final do Projeto VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA PARA A AGRICULTURA EM SANTA CATARINA.$h[electronic resource] 260 $aFlorianópolis: Epagri$c2018 300 $a86 p. 520 $aA variabilidade climática exerce influência nas diversas atividades de cada região, especialmente na produção agrícola. Na análise das variáveis climáticas, um pesquisador pode deparar-se com algumas dificuldades com diferentes proporções; avaliar o que não é linear em termos de fenômenos atmosféricos desperta a atenção para a variabilidade climática (SLEIMANN E SILVA, 2008; FERREIRA, 2005). Reconhecendo-se a importância da variável precipitação pluvial, principalmente para a agricultura é que se faz necessário um estudo de sua variabilidade objetivando subsidiar o planejamento agrícola do Estado de Santa Catarina, minizando as frustrações de safras e otimizando os recursos naturais utilizando uma base de dados atuais. A avaliação de diferentes alturas pluviais, do ponto de vista probabilístico, é uma informação pouco utilizada. Como consequência, a média aritmética é a estimativa considerada quando se quer avaliar a quantidade de água proveniente das chuvas. Em se tratando de precipitação anual, nada há que desabone o uso da média, já que a sua distribuição se aproxima da normal, entretanto, para períodos menores, como mensais, decendiais e pentadais, a distribuição da variável geralmente se afasta muito da normal. Nestes casos deve-se ajustar aos dados uma outra distribuição e, a partir dela obter as informações possíveis. Uma distribuição que tem sido usada com sucesso é a distribuição gama com dois parâmetros. Inúmeros autores têm sugerido o uso da distribuição gama, para o estudo de probabilidade de ocorrência de chuvas em diferentes condições climáticas no Brasil (ARRUDA & PINTO, 1980, CASTRO NETO & SILVEIRA, 1983, ASSIS, 1993, MASSIGNAM, 1993, CUNHA et al., 1997, SILVA 2006). Têm-se claro a importância da caracterização do regime temporal das séries de precipitação e das informações saídas do balanço hídrico para caracterização de deficiências e excessos, bem como as disponibilidades hídricas. No entanto, apesar do balanço hídrico desenvolvido por Thornthwaite (1955) ser um conceito simples, muito tem auxiliado nos processos de zoneamento agroclimático, classificação climática e demanda de água para irrigação. Um dos aspectos contraditórios no uso desta metodologia é a confusão que muitos usuários fazem entre água armazenada no solo e água disponível. Tal fato com certeza aumenta as contradições sobre os resultados obtidos e a comparação com outras regiões do globo, sob cultivo com diferentes culturas (FERREIRA, et al. 2001). Em diversos momentos da pesquisa climatológica e agrometeorológica na Epagri foram rodados os balanços hídricos com diversos ajustes de metodologia, mas não existe uma publicação que leve em consideração as informações do balanço hídrico geradas com a diferenciação de CADs em função das diferentes classes de solos existentes no Estado de Santa Catarina. Mesmo no Zoneamento Agrícola realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), os balanços levam em consideração as CADs médias para somente três tipos de solos (argilosos, médios e arenosos). No entanto, as informações sistematizadas não são publicadas em revistas de cunho científico, somente em portarias do MAPA. Outro aspecto importante a ser abordado é a evolução metodológica das análises utilizadas em Sistemas Geográficos de Informações com aplicações em geoestatística, os quais promovem melhorias na qualidade de informações georreferenciadas e espacializadas justificando a reanálise, por exemplo, dos dados de precipitação efetuadas há longo tempo, além da aplicação nesse projeto, também para a identificação de regiões homogêneas em relação as CADs favorecendo a aplicação do balanço hídrico. As práticas de manejo e os fatores de formação do solo, sobretudo a relação solo-relevo, influenciam fortemente a variabilidade espacial de atributos do solo, como a densidade e textura entre outras propriedades físico hídricas relacionadas. Essa variabilidade afeta diretamente a CAD. Dessa forma, a utilização de valores fixos de CAD, comumente utilizados em estudos de balanço hídrico, pode comprometer os resultados obtidos. Propõe-se então, através deste projeto de pesquisa, um mapa de CADs regionalizadas para o Estado de Santa Catarina. 653 $abalanço hídrico 653 $aCAD 653 $aestiagem 653 $aprecipitação
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
|
Voltar
|
|
Registros recuperados : 2 | |
Registros recuperados : 2 | |
|
Nenhum registro encontrado para a expressão de busca informada. |
|
|